Janela

Abro a janela de mim

De frente com o infinito

Ouço o som dos passarinhos

Na casa velha

Não sei o seu destino

Mas procuro uma serventia

Quem sabe doa'-la

Nas noites escuras

Quero voar ao infinito

Arrebentar as paredes

E sentir a luz do sol

Pelas suas frestas

O mundo parece maior?

Acaso as correntes me prendem

Ao amores não correspondidos?

Baús entulhados!!!

A liberdade de mudar!

Romper as barreiras

Rasgar as tiras da vida

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 09/01/2024
Reeditado em 09/01/2024
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