AS FLORES DO #M#AL
As poesias mexem com as entranhas.
Arrebatam e tiram dos eixos.
Poesias más e estranhas.
Duras como os seixos.
Flores malignas.
Do jardim de espinhos.
Regado com lágrimas.
Adubado com desalinhos.
A palavra e sua intensidade.
Rouba o sono.
De quem vive no abandono.
Sacode quem têm saudade.
O poeta espera o amanhecer.
De um novo dia sem importância.
Buscando estranha relevância.
Quando suas flores for colher.
Resenha poética do livros As flores do mal de Charles Baudelaire(1821 - 1867).
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