A VIDA
E minha avó cantava e cosia.
Cantava canções de mar e de arvoredo, em língua antiga.
E eu sempre acreditei que havia música em seus de dose palavras de amor em minha roupa escritas.
Minha vida começa num vergel colorido, por onde as noites eram só de luar e estrelas.
Levai-me aonde quiserdes! – aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e voltar sempre inteira!