Mile End

No bairro de Mile End, entre sons e cores,

Um poeta vagueia, entre sonhos e amores.

Nas vielas tortuosas, ele busca a verdade,

Na vida cotidiana, em cada realidade.

Entre cafés acolhedores e esquinas a brilhar,

Ele tece versos, a poesia a brotar.

Nas paredes grafitadas, vê a expressão viva,

Da alma do bairro, em cada curva cativa.

Em cada rosto, uma história por contar,

No bairro de Mile End, ele encontra o seu lugar.

Reflete sobre a vida, sobre o tempo que se esvai,

Sob os raios do sol ou a chuva que cai.

No cair da noite, nos bares ele adentra,

Ouvindo músicas, a alma se concentra.

Conversa com estranhos, ouve seus lamentos,

E assim compreende mais sobre os sentimentos.

Mas na solidão das madrugadas frias,

Escreve versos, revela suas agonias.

Busca respostas no universo a se expandir,

Enquanto o bairro adormece, ele continua a existir.

Entre o caos e a paz, entre a luz e a escuridão,

O poeta se perde, encontra a inspiração.

No bairro de Mile End, sua alma se desnuda,

Em cada verso escrito, uma jornada nua e crua.

Em suas aventuras, encontra o infinito,

No bairro de Mile End, vive seu próprio mito.

Reflete sobre o mundo, sobre o ser e o estar,

E assim, entre as ruas, ele aprende a caminhar.

No coração do bairro, onde a vida pulsa forte,

O poeta encontra a verdade, sua própria sorte.

Em cada esquina, em cada olhar que se prende,

Ele vive, respira, no bairro de Mile End.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 26/11/2023
Código do texto: T7941094
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