A resposta amarga
Certo dia, perguntei ao meu Deus o motivo da vingança,
A resposta era a amarga como uma perna de cadeira que anda,
Deus colocou o homem para compará-lo com a mulher na balança,
Porém, o altíssimo disse do alto dos céus: É ele quem manda!
Do céu caíram raios, tempestades, fenômenos meteorológicos,
Porém os pensamentos do ser humano eram metódicos,
Tomei outro rumo na vida alegre e contundente,
Decidi mudar de vida trazendo vida ascendente.
Por decerte haveria de vencer uma batalha lograda,
Compreender que a luta não era a definida ou errada,
Fico surpreso de Deus ter me levado para o caminho,
Somente eu não sabia que estava sozinho.
Descobri a realidade de amar ao contrário ao anverso,
Pelas mãos tomadas como um poeta num simples verso,
De cabeça para cima e pensamento para baixo,
Não sei em qual contexto vou ou me encaixo.
Amargo era a vida sofrida destinada aos seres demais,
Lembrando-se de uma frase perfeita, unidos em Cristo venceremos,
Não quero para mim a inveja, nem a ganância nada mais,
Uma boa notícia é a nova que veremos.
Para terminar a frase que entonava a fábula dos contos,
Parábolas contadas como estórias morem e convidativas,
Não dá mais para lhes dar o resto dos escombros,
O que sobrou de mim eram as vísceras inativas.