Caí no chão
Descobri que estava sem nenhum tostão na sarjeta,
E me restava o nada e o dinheiro era o meu tudo,
E me fingi de morto, cego, e até mesmo surdo,
Pensava em me mudar para a ilha de Creta.
O Senhor quer me ver e me tirar o que tenho de orgulho,
Incompreensível era o ato de dividir o alimento,
Caí na água e nela aprofundei o meu mergulho,
Jesus levanta a mão do acalanto e do conhecimento.
Eu te perdoei e o Senhor um dia me escutou,
A vida do irmão batia forte no coração que encontrou,
Era rico em inteligência e despreza pobre em e recursos,
Mudou para uma montanha, na terra dos ursos.
Espero a vinda do Senhor neste dia de intenso calor,
Limpar a mácula impenetrável de minha mente,
Achar a vitória num passo enorme eminente,
Fugia do chão e caía sempre com o fim do amor.
Anotei no livro dos mestres uma pequena dedicatória,
Eu confio no Senhor, contudo, nada eu temo,
É sair de um mar de lamas impregnado de estória,
Dedico esta poesia ao meu amigo ou ao o esmo.
Desejo o bem de todo o mundo em minha caminhada,
Para achar a salvação não pela materialidade,
Achar a fonte da vida eterna na longa jornada,
Completar a minha missão, minha espiritualidade.