Caí no chão

Descobri que estava sem nenhum tostão na sarjeta,

E me restava o nada e o dinheiro era o meu tudo,

E me fingi de morto, cego, e até mesmo surdo,

Pensava em me mudar para a ilha de Creta.

O Senhor quer me ver e me tirar o que tenho de orgulho,

Incompreensível era o ato de dividir o alimento,

Caí na água e nela aprofundei o meu mergulho,

Jesus levanta a mão do acalanto e do conhecimento.

Eu te perdoei e o Senhor um dia me escutou,

A vida do irmão batia forte no coração que encontrou,

Era rico em inteligência e despreza pobre em e recursos,

Mudou para uma montanha, na terra dos ursos.

Espero a vinda do Senhor neste dia de intenso calor,

Limpar a mácula impenetrável de minha mente,

Achar a vitória num passo enorme eminente,

Fugia do chão e caía sempre com o fim do amor.

Anotei no livro dos mestres uma pequena dedicatória,

Eu confio no Senhor, contudo, nada eu temo,

É sair de um mar de lamas impregnado de estória,

Dedico esta poesia ao meu amigo ou ao o esmo.

Desejo o bem de todo o mundo em minha caminhada,

Para achar a salvação não pela materialidade,

Achar a fonte da vida eterna na longa jornada,

Completar a minha missão, minha espiritualidade.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/10/2023
Código do texto: T7919112
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