Amargura do leite azedo

São oito horas da manhã, acordo e vou fazer o meu lanche,

Coloco leite na vasilha, e o mesmo começa a esquentar,

Antes de o leite subir, acontece um a coisa de praxe:

Ao ver que aconteceu, o leite tornou-se azedo sem reclamar.

Estava com pressa, porém, tomei o leite assim mesmo,

Ao passar pelo paladar o azedo era insuportável,

Não tinha medido as consequências de meus atos a esmo,

Até certa hora aquele gosto era até tolerável.

Quando cheguei ao meu trabalho algo aconteceu comigo,

O leite azedo fez-me mal, tornara-se meu inimigo,

Fui ao banheiro estando com o estômago cheio vomitei,

Depois retornei aos meus compromissos normais esperei.

Então me levaram ao hospital e fiquei internado dois dias,

Contudo, não via outra solução a não ser trocar de marca,

Tirei uma semana de folga do serviço para fim de agonias,

Parecia um animal com loucura uma mula que empaca.

Vi que ao trocar de leite, nunca mais passei mal,

Afinal meus medos todos foram amargura,

Por mais firme que fosse a minha decisão sem igual,

A minha alma estava limpa mais do que pura.

A partir daí precisei parar de ter preciosas,

Como tomar um amargo café feito na hora exata,

A minha vida caminhava de diversas formas maravilhosas,

Feliz estava porque minha vida valia mais que ouro e prata.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 07/10/2023
Código do texto: T7903611
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