Cavalgada
Monto em você
Direto no pelo
Acaricio sua crina
Em seu dorso me perco
Em seu peito me deleito
Minhas coxas se apertam contra você
Meu corpo se cola ao seu
Num ir vir de dar fome
Sua altivez me consome
Me inclino e reclino
Vou movimentando
Ergo o peito
Sob você a saltar
Suor e vento na face
Nesta junção se contrastam
Profusão de um calor sem fim
Que te cola em mim
Enquanto cavalgo em ti.
Ana Lu Portes, 22 de setembro, 2023