CABRA CEGA
Na roça do vovô, num dia ensolarado,
Cabra Cega era o jogo preferido, animado.
Crianças corriam, riem e se escondiam,
Em uma brincadeira que sempre divertiam.
Um de nós vendava os olhos e rodopiava,
Enquanto os outros se escondiam, se abrigavam.
Cantavam "Cabra cega, quem te pega?",
E a diversão começava, sem regra cega.
Às cegas, explorávamos o jardim colorido,
Onde esconderijos secretos eram escolhidos.
Passávamos por rios de grama e flores,
Em busca de amigos, sem medos ou temores.
Com risadas, tropeços e muita bagunça,
Cabra Cega era uma dança de esperança.
Na infância, descobrimos um mundo mágico,
Onde ser cego era apenas um artifício.
E mesmo que o sol se pusesse no céu,
Cabra Cega era um jogo que nunca era cruel.
Na simplicidade da infância, aprendemos a brincar,
E as lembranças desse tempo continuam a brilhar.