CABRA CEGA

Na roça do vovô, num dia ensolarado,

Cabra Cega era o jogo preferido, animado.

Crianças corriam, riem e se escondiam,

Em uma brincadeira que sempre divertiam.

Um de nós vendava os olhos e rodopiava,

Enquanto os outros se escondiam, se abrigavam.

Cantavam "Cabra cega, quem te pega?",

E a diversão começava, sem regra cega.

Às cegas, explorávamos o jardim colorido,

Onde esconderijos secretos eram escolhidos.

Passávamos por rios de grama e flores,

Em busca de amigos, sem medos ou temores.

Com risadas, tropeços e muita bagunça,

Cabra Cega era uma dança de esperança.

Na infância, descobrimos um mundo mágico,

Onde ser cego era apenas um artifício.

E mesmo que o sol se pusesse no céu,

Cabra Cega era um jogo que nunca era cruel.

Na simplicidade da infância, aprendemos a brincar,

E as lembranças desse tempo continuam a brilhar.

Nélio Da Costa José
Enviado por Nélio Da Costa José em 22/09/2023
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