Ninguém vira semente
Nada é lógico
Nem também mágico
Tudo tem causa e efeito
Nas nossas veias corre o mesmo sangue
Tanto nas dos ricos e poderosos
Como nas do povo da favela e do mangue
O fim dos anônimos é o mesmo dos famosos
Talvez a diferença seja o leito
O ser humano foi feito
Do pó e do sopro divino
O que os diferencia é o destino
Que também não é lógico
Nem pode o enriquecimento ser mágico
Todos temos fim é defeito
É bom lembrar frequentemente
Que ninguém fica para semente.
Letra de Rock. William Porto. Inté.