Como amor a cidade de São Paulo
Terra da garoa cheia de gente rapidamente,
Suplanta a vida esta eterna semente,
O sol nasce e os edifícios aquecem asfalto esburacado,
A chuva cai e o povo sofre com enchente pobre coitado.
Pelas margens do Tietê vê-se poluição a se propagar,
Entre carros poluidores, a vida mostra as suas dores,
Nasci aqui e pretendo ficar nesta cidade até naufragar,
O voo rasante que vi dos pombos e seus motores.
O céu hoje está belo, oh cidade de meus sonhos,
Embora pareça velha, está no começo de um reviver,
Junto de ti, caro leitor, acho a fonte de ideias acalentadas,
Paulistanos de nascença creem em um no dia, se vier.
A cidade sofre com vários problemas a se confrontarem,
Muitos passam fome e não sabem o dia da tristeza,
O desemprego é o aforismo de muitas questões a enfrentarem,
A força de vontade de não deixa perecer pela extrema beleza.
Cidade dos imigrantes vindos de diversos países para melhorarem,
A vida mudou muito em um século para cá, o mundo mudou,
Novos prédios, e novas casas, novos empregos, a se completarem,
Hoje sei que a cidade por muitos desafios passou.
Agora que estou na flor da idade vejo as recompensas de ser paulistano,
A mais rica entre as cidades de todo o país imenso e incomensurável,
Cada dia, mês que passa é como um vindouro e bom ano,
Nunca conheci cidade tão querida e amável.