Versos que em minha mente ecoam
Na beleza do olhar
Uma sutil lágrima minha
"Por favor não se vá"
Em agonia de voz minha
A cada passo junto ao ego
Era apenas uma estrela eu gritava
Cada vez mais radiante e cego
Então mais uma poesia reclamava
Pessoas como você
Merecem o mundo
Só para você
E fique lá sozinho e mudo
A chuva sempre forte
Em um campo sempre escorre
Era você o homem de grande porte?
Junto aos ratos ainda corre
Quantas ilusões solidifica o coração?
Eram palavras de minha mão
Junte os papéis desta oração
Abandonando a igreja, irmão
Parte de mim falava
Do mal que existia ali
Parte de mim falava
No mal que estava por vir
Coração de pedra que não desgasta nas ondas
Maldito café que fica na bancada
Deixei desabar cada gota e cada palavra
E ficou frio a droga do café
Eu sonhava com você
Eram sonhos tranquilos
Onde te oferecia chá e dizia "tá tudo tranquilo"
E você partiu...
Queria ter o prazer de te dedicar um poema
Mas talvez fique para uma próxima vida
Onde você possa ler e sorrir
Só me resta aceitar que você aqui não está
Talvez eu seja feito o falso sol
Sempre radiante mas escondo um anzol
O mesmo que fisga os peixes e os pendura no paiol
E deixa aos corvos os montes de... paracetamol
O quão querido és suas serenatas?
Tens de fato um coração de lata
Enferrujado, não vale nada
E és fraco feito suas palavras