Puros versos alcoólatras
Encontra-se ali dois corpos jogados
Nesta calçada repleta de percalços
Em que estes ilustres tais senhores
Fizeram questão de estarem assim
No entanto a questão não é o álcool
Mas o que fizeram os tristes ébrios
Lançarem suas tristes vidas assim...
No abismo profundo do alcoolismo
Em que estes homens acorrentados
Na mais fétida lama da degradação
Vivem na sua mais triste realidade
Sem nenhum ideal de perspectivas
Agora são apenas resíduos de restos
De dignidades humanas tão perdidas
Enfim um atroz terremoto de trevas
Em que seus espíritos se encontram
Porém esta missão de autodestruição
Está em plena felicidade e realizações
De quem adentrou num túnel sem luz
E se perderam no meio deste caminho.