O que o mundo pensa de si mesmo

Antes de começar chamei o vento durar,

Infinitos temas precisaram compor ou montar,

Um esquema de palavras e poesias falar,

Resta um mundo insólito de amargar.

Sei a virtude que veio da juventude,

Estava triste em uma canção atitude,

Esperava os anos com a virtude,

Mantenha a lucidez e altitude.

A morte não é fim e sim início,

Vira cedo ou tarde com o solstício,

Entre a aranha que captura sua presa,

Não se achará em melancolia tristeza.

Ontem vi tempos bons a fazer colheita,

Paz e amor na terra que olha espreitam,

Diferentes pessoas uma mente sensata,

Dois hemisférios de forma concisa exata.

Hoje é dia de refletir o que passou ao longe,

O planeta se destinado a todo o monge,

Tem veracidade em sua culpa ou descaso,

Mais rouxinol bonito entregou-se ao acaso.

Planeta ferido dor de dente o semblante,

A alegria era como as cores do ferro vermelham-te,

Com a mão esquerda desenhava e a direita escrevia,

Um mundo chocou-se com o outro, todavia.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 04/09/2023
Código do texto: T7877994
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