O que o mundo pensa de si mesmo
Antes de começar chamei o vento durar,
Infinitos temas precisaram compor ou montar,
Um esquema de palavras e poesias falar,
Resta um mundo insólito de amargar.
Sei a virtude que veio da juventude,
Estava triste em uma canção atitude,
Esperava os anos com a virtude,
Mantenha a lucidez e altitude.
A morte não é fim e sim início,
Vira cedo ou tarde com o solstício,
Entre a aranha que captura sua presa,
Não se achará em melancolia tristeza.
Ontem vi tempos bons a fazer colheita,
Paz e amor na terra que olha espreitam,
Diferentes pessoas uma mente sensata,
Dois hemisférios de forma concisa exata.
Hoje é dia de refletir o que passou ao longe,
O planeta se destinado a todo o monge,
Tem veracidade em sua culpa ou descaso,
Mais rouxinol bonito entregou-se ao acaso.
Planeta ferido dor de dente o semblante,
A alegria era como as cores do ferro vermelham-te,
Com a mão esquerda desenhava e a direita escrevia,
Um mundo chocou-se com o outro, todavia.