Eu em mim
Saudade da juventude que passou
Veloz como as águas do rio
Saudade do vento soprado nos cabelos
Saudade do sim e do não irredutíveis
Dos sonhos quase visíveis
Enfim, agora, nada mais resta senäo
Saudade do (eu) que morava em mim.
Ó vida, ó céu, ó mar!
Quanta lágrima sepultei
No balanço de tuas águas
***
Poeta e prosador Adalberto Lima.
Montes Claros, agosto de 2023