PRAZER
Prazer, sou o poeta,
Sinônimo de compaixão.
Me apresento, aqui estou,
Peça ajuda quando quiser.
Nas noites escuras, me chame,
Três da madrugada ou pôr de sol de amargura,
E nas luzes claras, serei a cura,
Também podes me amar, e não reclame.
Faça de mim a tua narrativa,
Desenhe na minha pele,
Degusta até sentir sede,
Estou presente hoje, amanhã, e sempre na mesma medida.
Um ser eloquente, sempre presente,
Não sinto a dor do teu amor,
Vim das tuas imaginações, acredita,
Na tua vida como Fênix, a queimar,
As calorias no sentido de te amar.
Acoberta-me com tua chama, teu calor,
Manda-me ir e me chama para vir, e Depois?
Quem sou eu?
Quem era?
Quem serei,
enfim?
Giro em torno de ti, musa, és meu primor.
Deusa desnuda, deusa absurda, sortuda,
Assim és na minha narrativa, sem fim.Prazer,