Sono profundo
Sem o sono do qual para dormir tranquilamente,
Acordei de um sono distinto e indiferente,
Tudo o que pensei num sono profundo,
O que se fechou em minha volta foi o mundo.
Discutia com a realidade vagando ao longe do luar,
Por alguns minutos estava sem pensar,
O sono profundo veio um dia a se contar,
Lua da manhã sol da meia-noite ia vagar.
O infinito era longe o bastante para consumar,
A pétala de uma flor era procurar,
Entre as verdades e as mentiras ia esfacelar,
Continuamente o medo tomava conta do amar.
Sono flatulento constante dor, e muito tormento,
Esperava por um singelo ato simples lamento,
Contentando a alma com o que há de bom,
Tintilavam como um intenso som.
A realidade deste sono começara pela sua generosidade,
A beleza era a face oculta da maturidade,
Colocava todos os pensamentos em minha ordem,
Dois quais não relutavam por uma desordem.
Vão-se as almas, ficam os corpos adormecidos,
Sem saber o que ocorre é o que findou,
Teve os corações arrancados de suas mãos oferecidos,
Parte do que restava de mim se dissipou.