Sono profundo

Sem o sono do qual para dormir tranquilamente,

Acordei de um sono distinto e indiferente,

Tudo o que pensei num sono profundo,

O que se fechou em minha volta foi o mundo.

Discutia com a realidade vagando ao longe do luar,

Por alguns minutos estava sem pensar,

O sono profundo veio um dia a se contar,

Lua da manhã sol da meia-noite ia vagar.

O infinito era longe o bastante para consumar,

A pétala de uma flor era procurar,

Entre as verdades e as mentiras ia esfacelar,

Continuamente o medo tomava conta do amar.

Sono flatulento constante dor, e muito tormento,

Esperava por um singelo ato simples lamento,

Contentando a alma com o que há de bom,

Tintilavam como um intenso som.

A realidade deste sono começara pela sua generosidade,

A beleza era a face oculta da maturidade,

Colocava todos os pensamentos em minha ordem,

Dois quais não relutavam por uma desordem.

Vão-se as almas, ficam os corpos adormecidos,

Sem saber o que ocorre é o que findou,

Teve os corações arrancados de suas mãos oferecidos,

Parte do que restava de mim se dissipou.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/08/2023
Código do texto: T7867471
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