Quando nós seguramos a mão um do outro
Quando nós seguramos um a mão do outro
É como se o mundo ficasse menos louco
E só existisse aquele toque,
Não mais existisse gente escroque,
Apenas aquela conexão
E o sentido mais generoso, para toda reflexão.
Quando nós seguramos, um a mão do outro
A primavera se faz antes de Agosto.
E toda a magia, se concentra naquele instante
O amor é constante e nada nos limita,
E a vida se torna ampla, para quem acredita.
Quando nós seguramos um a mão do outro
Os camponeses colhem aquilo que plantam, sem dor.
O azeite amanhece intenso em sua textura e cor,
A aurora não anuncia mortes perpetradas pelo usurpador,
Nem é o futuro um cenário desolador.
Quando seguramos um a mão do outro,
Um horizonte democrático torna-se a nossa zona de conforto,
Onde as crianças aprendem a colaborar,
Ao invés de competirem, preferem aprender a amar,
A união, torna-se o estribilho da canção
E a felicidade de todos, a nossa maior benção.
Barthes.