Sem poesia
Não vale o papel escrever outro poema
A leitura de meus versos é precária
E lá se vai mais um dia desperdiçado
A caneta tá cara e o salário está baixo
A multidão grita versos de camões
Pois entre os teus mataram o poeta sufocado
Crise de vira-lata, idolatra o que te mata…
trinta mil pro gringo vir falar mal do povo
E fazer meio show e ainda falar que recebeu pouco
E tem que chorar pra fan dar uma migalha pro artista da viradouro
Ainda tem que arcar com a propaganda e o olho gordo
Esquece essa coisa aí, no mercado tu ganha isso e mais um troco