GEADA

“GEADA”

“Vidro partido, estilhaçado na janela

Pode até parecer bobagem

Mas o vento frio me faz lembrar dela

Viagens intermináveis pelo interior do Brasil

E o Paraná que nunca acaba…

Fazia mais frio do que em Paranapiacaba

Mas geleira pouca é bobagem

Lembro-me do meu irmão acendendo o braseiro

E banhos nessa hora nem pensar

Era só mesmo para quem tinha muita coragem

Frio, mas que frio, fazia no Paraná

Ele me dava ainda mais saudades do calor do litoral

Usando calções de banho e movido a uísque com guaraná

Nasci numa noite de inverno

Mas contra isso, eu fecho questão

Viver e morrer na geada não é pra mim

Eu quero é mesmo de volta o meu querido verão!”

*Geada*

By Julio Cesar Mauro

30/05/2022

Julio Cesar Mauro
Enviado por Julio Cesar Mauro em 05/07/2023
Código do texto: T7829849
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