143°
As ruas continuam as mesmas
Caminho sobre elas carregando poemas
Minha mente não para de arquitetar
Poemas decadentes
Pensamentos que agitam minha cabeça
Recito a poesia enquanto arranco sorrisos
Passo pelas ruas enquanto sinto o perigo
Sou um estudante querendo o amor
Escritor de poemas medíocres
Pensados por uma mente sem valor
Minha poesia tem um tom triste
Desde o dia em que ela me deixou
Querer o que não podemos ter
Tira-nos a possibilidade do amor
Os poemas que penso não escrevo
Eles se perdem numa mente conturbada
O que escrevo é apenas o resumo
De um coração que se pensasse parava
Minha mente hoje é um receptáculo da dor
As ruas continuam as mesmas
Os poemas que carregava comigo que se acabaram
Otreblig Solrac - O poeta burro