Rio
Um poema sobre a minha terra natal, Rio de Janeiro.
Há casas do século passado,
Das décadas passadas,
Antes que nascesse e entendesse
Que o tempo vem e passa,
Pelas avenidas do rio que nasci,
Permanecem a cada janeiro,
Em arquiteturas em todas as partes
Atrás dos belos canteiros.
Aqui no rio onde vivo e revivo,
É tão pleno e tão exausto,
Que o cristal das suas águas
Confunde-se com o asfalto,
Traz teia como as casas,
Sem tinta e sem cuidado.