Escravidão contemporânea
Escravidão contemporânea
Começando o dia com todo descontentamento
Descendo descalços os degraus da história
Enganando a fome, mastigando o vento.
Segue a alvorada nos trilhos da memória
A caminho de sua labuta. Maltrapilhos
Cantam as boias-frias, espantando o sono
A enfrentar a luta.
Pesadelos passeiam por essa caminhada
Permeiam às "encoxadas" e o despertar
Das passaradas. Apita o trem indicando
A última estação. Descem as Marias
Os manés e a falsa abolição.