Escravidão contemporânea

Escravidão contemporânea

Começando o dia com todo descontentamento

Descendo descalços os degraus da história

Enganando a fome, mastigando o vento.

Segue a alvorada nos trilhos da memória

A caminho de sua labuta. Maltrapilhos

Cantam as boias-frias, espantando o sono

A enfrentar a luta.

Pesadelos passeiam por essa caminhada

Permeiam às "encoxadas" e o despertar

Das passaradas. Apita o trem indicando

A última estação. Descem as Marias

Os manés e a falsa abolição.

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 20/04/2023
Reeditado em 20/04/2023
Código do texto: T7768444
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