Cidade do nada
Cidade do nada
Uma pequena corruptela,
Do interior do Piauí,
A vida e tempo
Passam-se rápido
Aos olhares das futriqueiras
De janela e calçada,
Do inicio da manhã
Ao final da tarde,
Onde de tudo se fala
Com exceção do seu prefeito
Seu Pedro corrupteiro.
Cidade do nada
Vive alegre
Das tetas do dinheiro publico,
Uma mãe de mil e tantos filhos,
Um pai de mil promessas,
São mil e tantos de sangue,
Mil e tantos adotados,
Que visitam seus pais
De dois em dois anos.
Para eleger do prefeito
Aos deputados.
Cidade do nada
Vive entre pobreza e riqueza
A riqueza esbanja mordomia
Nos churrascos bancados,
Nas grandes mamatas
Regadas com dinheiro publico.
A pobreza vive sofrendo,
Pelas ruas se maldizendo
Sem emprego, sem comida,
E na primeira oportunidade
Vende o voto por uma migalha,
Jogada ao chão
Pelo prefeito la***o
E por seu babão.