Árvore Amarela

Árvore amarela fora da janela

Vento passa, nuvens como fumaça

E eu sentada sem fazer nada

Tira a carne do freezer

Lavar o cabelo ou lavar roupa

Minha mente se esvai

E na pia eu conto as gotas

Entre a paz e a dormência

Na quina da minha existência

Não tem desistência, sigo na luta

Seguindo a ideia fajuta

Do que eu tenho que ser

No meu desenvolver

Quero o que já tenho em cores diferentes

Até mesmo esse sol quente

Não derrete as convicções da minha mente

Me perco, me solto, me largo no mundo

Às vezes confundo o caos com o profundo

Mas tá tudo nos meus confins

Lá fora só tem a janela

A árvore amarela olhando para mim

Esther Saith
Enviado por Esther Saith em 07/03/2023
Código do texto: T7735011
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