Árvore Amarela
Árvore amarela fora da janela
Vento passa, nuvens como fumaça
E eu sentada sem fazer nada
Tira a carne do freezer
Lavar o cabelo ou lavar roupa
Minha mente se esvai
E na pia eu conto as gotas
Entre a paz e a dormência
Na quina da minha existência
Não tem desistência, sigo na luta
Seguindo a ideia fajuta
Do que eu tenho que ser
No meu desenvolver
Quero o que já tenho em cores diferentes
Até mesmo esse sol quente
Não derrete as convicções da minha mente
Me perco, me solto, me largo no mundo
Às vezes confundo o caos com o profundo
Mas tá tudo nos meus confins
Lá fora só tem a janela
A árvore amarela olhando para mim