Nas ruas da cidade nua

Sob o frio orvalho da noite,

sombreiam-se os meus cabelos brancos,

cansados da vida severina,

pingada nas ruas da cidade nua...

Vagueiam infinitos fantasmas,

repousam castelos assombrados,

escondem-se os gritos de medo por entre

as ruínas dos sonhos que não brotaram...

Quando o sol chega no horizonte.

É hora de levantar...

Recolher o papelão,

esconder o lençol da miséria

e Zumbitear pela vida.

Valnia Véras
Enviado por Valnia Véras em 02/03/2023
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