Explicação
Os versos de minhas poesias
não têm como ser diferentes
nasci na beleza das rochas
colinas e planícies de pouca gente.
Comi frutos selvagens e desconhecidos
caminhei entre lagartos e serpentes
na estrada barrenta e tortuosa afundei
cai e me levantei, plantei muita semente.
Fiz cestas de bambu, taboa, taquara e vime
Fiz viola de taquaruçu pra duetar com violão
vi peixe boi morrer nos lagos, riachos
e no grande ribeirão.
No que faço domina a verdade razão e emoção
o amor que a vida me imprimi não desfaço,
nem abro mão, levo por onde for
para afagar corpo, alma e coração.