“O café frio na bancada…”

Dentre todo esse tempo, já não recordo-me de minha primeira caneta

Já se faz tanto tempo desde a primeira interpretação do amado de julieta

E os paralelos de minha mente que tanto sussurram

Cada gota, cada palavra mostrou que cada uma delas se mensuram

Mas e o café que joguei na pia após esfriar

Onde limpei meu queixo e mal pude outro esquentar

Hoje tenho pânico da falta de sono

E abaixando as mãos da cabeça eu vejo

Que chegarei atrasado por desleixo

E no caminho eu esqueço o caminho… pois tenho sono…

Tenho lições para aprender, e outras que já sei

Quem diria que o coração não era de pedra

E de ilusões e outras decepções, cansei…

Obrigado a ti, minha pequena fantasia de perda

Então cheguei novamente em casa às três?

Peço perdão por demorar a fechar o salão

Pois eu tenho um novo poema para vocês

Sobre mais um momento sutil de frustração

Mas agradeço o café das seis e a noite em claro

E perder mais uma vasta noite de sábado…

Apreciem as palavras que traduzem minha imaginação

Junto a mais um café frio e mais uma noite de… viradão.

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 20/02/2023
Código do texto: T7723953
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