“O café frio na bancada…”
Dentre todo esse tempo, já não recordo-me de minha primeira caneta
Já se faz tanto tempo desde a primeira interpretação do amado de julieta
E os paralelos de minha mente que tanto sussurram
Cada gota, cada palavra mostrou que cada uma delas se mensuram
Mas e o café que joguei na pia após esfriar
Onde limpei meu queixo e mal pude outro esquentar
Hoje tenho pânico da falta de sono
E abaixando as mãos da cabeça eu vejo
Que chegarei atrasado por desleixo
E no caminho eu esqueço o caminho… pois tenho sono…
Tenho lições para aprender, e outras que já sei
Quem diria que o coração não era de pedra
E de ilusões e outras decepções, cansei…
Obrigado a ti, minha pequena fantasia de perda
Então cheguei novamente em casa às três?
Peço perdão por demorar a fechar o salão
Pois eu tenho um novo poema para vocês
Sobre mais um momento sutil de frustração
Mas agradeço o café das seis e a noite em claro
E perder mais uma vasta noite de sábado…
Apreciem as palavras que traduzem minha imaginação
Junto a mais um café frio e mais uma noite de… viradão.