Plenitude
Em uma mão a balança
Com sua razão
Pesos e medidas
Atitudes e consequências
Na outra a emoção
Que borboleta
Viajando e colorindo o céu
Calma, serena, voada
E entre ambas a realidade em corda bamba
Que vai de um lado a outro
Girando sem rumo
Sem direção
Perdida em meio ao ordinário da vida
Tal qual o equilibrista na corda bamba
O caminhante segue
Tentando encontrar um ponto de equilíbrio
Em que o corpo
Se una tal qual uma
Estrela que ilumine e integre
A mente
O coração
A emoção
Na fluidez do existir
Seguindo em direção a plenitude.