ADÁGIO

“ADÁGIO”

“Hoje eu vou de terno preto, porque não quero me arriscar

O terno cinza está sujo e o grená eu pus para lavar

Na lapela do paletó vai um cravo amiúde

Polainas no sapato, bem engraxado

Que é para espantar a plebe rude

Umas gotas de alfazema no cangote

A noite promete, hoje tudo pode

Até aquela menina que se diz donzela

Não se cansa de levantar o saiote

Anáguas

Adagas

E adágios ao luar

A primavera é cheia de promessas

Promessas que ainda, vão dar o que falar…”

*Adágio*

By Julio Cesar Mauro

16/11/2017

Julio Cesar Mauro
Enviado por Julio Cesar Mauro em 15/02/2023
Código do texto: T7719952
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