O SER
A pouco murmurava cá,
O que se há de comer “velhinho”;
Espero não ser sobra do almoço!
Assim dizia ele, meu filho!
Ainda irei preparar, no meu tempo.
La se vai o velho, a fazer o agrado
Panelas ao fogão, tasca óleo, alho e cebola
Arroz, sal, saindo um arroz bem fresco.
Em outra panela, lá se vai,
Azeite, bacon, cebola, e especiaria
Um bom feijão saindo, a moda
Para finalizar caprichei na cebolete.
Uma salada de agrião, que é isso pai,
Como isso não! Assim diz ele;
Pode ser um vinagrete, estou com vontade.
E lá se vai, cebola, tomate, alho, azeite e vinagre.
Carne de panela, outra vez, então capriche
Colchão mole em cubos, com direito a batata
Especiarias diversas, experimentei, está ótimo
Um chamado o fiz. Jantar na mesa. Só um minuto pai!
Pai tem suco, ou algo para beber?
Com riso ao canto da boca,
Suco encontra-se na geladeira, pelo menos isso, faça,
Risos, todos jantam, e filho lava a louça, enxuga e guarda.