Gula...
Deparei-me ao conto da maçã dourada
A vida eterna custa mais que a própria jornada
Erisictão ensinou em seu conto que o ouro não vale nada
Se a fome ele não a mata, e a colheita ele não perdoava
Deste doce fruto do éden que me sucumbiu ao pecado
Talvez eu cruse dentre os demais errados
O gosto de seu lábio após o batom borrado
Pois não recordo-me dos dias abençoados
Lembro-me de cada fruto proibido
Ou a cada receita que ativa o libido
Junto a carência da flecha d' es'culpido
E o peso que deixa um falso presumido