Acalento a tua fome

Tu que és tão inocente neste teu agir

Fazendo doer as tuas vis entranhas!

E num triste sentir a sensação de dor

Quando não há nada pra se alimentar

Onde o desespero se faz na angústia

Deste medo e receio de outro amanhã

E vives sem perspectiva sobre o viver!

E sem nenhuma certeza se irá se saciar

Com alguma sobra que ficou por aí...

Pois tu não tendes muito o que fazer

E nem muita escolha a não ser lutar!

E ficas a recolher resíduos de metais

E tu não tens nenhuma certeza certa

Pois tu só pensas em tua necessidade

Que é básica e totalmente essencial...

Que é um simples matar de tua fome.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 12/12/2022
Reeditado em 12/12/2022
Código do texto: T7670211
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