Acalento a tua fome
Tu que és tão inocente neste teu agir
Fazendo doer as tuas vis entranhas!
E num triste sentir a sensação de dor
Quando não há nada pra se alimentar
Onde o desespero se faz na angústia
Deste medo e receio de outro amanhã
E vives sem perspectiva sobre o viver!
E sem nenhuma certeza se irá se saciar
Com alguma sobra que ficou por aí...
Pois tu não tendes muito o que fazer
E nem muita escolha a não ser lutar!
E ficas a recolher resíduos de metais
E tu não tens nenhuma certeza certa
Pois tu só pensas em tua necessidade
Que é básica e totalmente essencial...
Que é um simples matar de tua fome.