ALEA JACTA EST - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros Rio de Janeiro Brasil. Hum

ALEA JACTA EST -

Chegou a hora de isordis sublinguais...

alprazolans e as hidroclorotiazidas,

...as losartanas... e os estoques de comidas...

é sempre assim: as eleições são sempre iguais.

Ofensas, brigas, discussões mais atrevidas,

fúrias, intrigas, comentários tão banais,

mas o bom senso amainando os vendavais,

reflexões e rusgas já... esmaecidas.

Mágoas virão, é inevitável a ferida

que mostra o quanto as amizades mais sinceras

mantém-se vivas, enquanto as falsas guardam feras

fraternicidas na palavra mais fingida.

Greves, boicotes, ladrões, aproveitadores

justificando alegrias desvairadas,

e o desespero das massas sempre enganadas

pelos de sempre, corruptos,

transgressores.

Jovens ingênuos dominados, protestando

sob a batuta diabólica daqueles

velhos vilões, roubando e exigindo o deles,

e o povo pobre... e iludido... se danando.

O novo velho tempo... é tão repetitivo,

por isso entendo a juventude que, a exemplo

de quem eu fui, faz da palavra, o antigo templo

...modernizado e, quanto a mim... eu sobrevivo.

E como " a sorte está lançada"... isto é antigo,

vamos vivendo, trabalhando e esperando

já que a idade me inibe, eu vou votando

nos velhos sonhos... só Deus sabe, meu... amigo.

Como esta vida é um "Alea jacta est",

que se confie no destino e que Deus diga

qual o caminho a traçar... que não se siga

a trajetória que nos traga nova peste.

Às 16h e 01min do dia primeiro de novembro de 2022 do Rio de Janeiro, Brasil - Registrado e PublIcado no Recanto das Letras..