Tia E Primos De Campo Largo
( Poesia Melodiosa )
Foi bom dia, da visita,
Quando tudo isso, aconteceu...
Não sei qual o artista,
Onde, às tintas, boa ata escreveu...
Tia Dominga,
No dia de domingo,
Com seu amigo, Mingo.
Não veio...
À mesa, tablado rico,
Surpresa, sobremesa,
Três potes de figos.
Não teve...
No almoço,
Aquele moço,
Em alvoroço,
Som: Caroço,
Som: Enrosco,
Pondo enguiço.
É aquele no encosto,
Jura: Afoito
Coxa solto,
Time todo,
Grita: Couto!!!
Tem do nome: Ronilço.
Na paz que enseja,
Lotadas bandejas,
Turma do “deixa disso”,
De nada se queixa,
Bebendo cervejas,
Nada a ter com isso,
Ante içar “feitiço”,
Só no dito: Ora veja!
No entanto, fazendo pose,
Sem vaidade, de um tico,
Espanta, embora: Neurose,
Fez a graça: Nada ao mico,
Ria, a casos, a prima Rose,
Enquanto poetava, o Zico.
Sem atinar, nada: Bulhufas,
Atarefada... Nas pestanas,
Vendo plantas, das estufas,
Instava toda: A prima Ana.
À Tarde, que cansaço encarde.
Pássaros, gentes, agitos: A casa sobrou revirada.
A Noite, no escuro, fez alarde,
Silêncio, de fato: Todos evaporados: Em retirada.
Tia Dominga, no dia de domingo...
Foi bom dia, da visita,
Quando tudo isso, aconteceu...
Não sei qual o artista,
Onde, às tintas, boa ata escreveu...