Esperança
A paz, a brisa tão longe estão. A vida é cheia de contraste, contratempos. E cá estou, relutante em convencerte-te que ainda vale a pena. Esperança, companheira, és tu a última a querer ir embora. Assim espero que sejas! Amanhã há de se escrever, ou recomeçar outra história. Vento insípido, de momento inoportuno, sopra em outra direção, para o horizonte do nada. Ouso ser forte contra ti. Sem gosto algum, sabes que és inutil. Sem cheiro, não vale a pena. E apesar de estarem longe: paz e brisa, cabeça erguida, sempre a espera de vós!