Emprego Novo
Dia de sol, pingo de lua
Almeja a saída, feliz na penumbra
Some o sorriso, foge o olhar
Distante de tudo, sem ter lugar
O que há no futuro?
O que há no esperar?
É necessário, algo primário
Quem vai caminhar
Antes precisa perna
Para levantar e andar
Mas aliena, prende e condena
E o valor tá onde?
Nos números na tela?
No tédio no olhar?
No esperar?
E eu espero
E a hora passa
No fim, to livre
E o amanhã me caça.