SETEMBRO AMARELO
Há um mistério em cada ser,
Um mistério que não se pode desvendar...
O mistério da vida!
Há um mistério em cada olhar,
Um canto de resistência sem igual,
Alguém que com notas exprime a desigualdade racial,
Que grita e protesta contra o mal,
Há um grito, uma voz que não pode ser silenciada...
Em cada beco, viela e favela
Há uma dor, em meio à fitas amarelas
Que clamam pela vida...
Há um cinza por trás da cor,
Um preto e branco, um mundo sem-cor
Há um desamor, uma dor,
Há uma voz suicida em cada lugar que vou...
Há uma cena de abuso,
Há um poeta que vive a clamar,
Clama pelas vozes, amarelas vozes,
acinzentadas vozes...