Um, dois, três: vendido
Dono do mundo de quem?
Na minha fila de prioridades
Não se encontra nem na metade
Os primeiros lugares
Pessoas importantes estão a ocupar:
Família, amigos, amores,...
Esses são para sempre, de verdade.
Pobre de quem opta pelo dinheiro
Que vende a alma por trocados
É um pobre coitado
Cria castelos de areia
Nele passa a habitar
Esquece que logo virá
Um vento forte a soprar
E desabrigado voltará a ficar.
Almas fracas
Que o dinheiro vem corromper
Não adianta mentir para você
A verdade irá chegar,
No olhar de quem conhece você.
Não adianta se zangar,
A voz levantar,
Sabemos quem tu és
E isso não podes mudar
Um ser que pela ganância se deixou levar,
Perdendo a clareza,
Só restou avareza
E o rancor no olhar
A escolha foi tua
Não adianta reclamar,
Nem tão pouco o outro
Tentar corromper
Nem dizer para você
Que essa troca de posição
Faz sentido ou tem razão.
Pobre de você,
Que optou pelo passageiro
Frágil e ligeiro...
Conta que irá chegar
E não terá jeito
Só sobrará tristeza,
Solidão e lágrimas a chorar.