Não pode acabar comigo
A chuva serena lá fora, a brisa suave de mais uma noite chuvosa
Fortaleza terra do sol, dias de alta estação que decepção, sem turista e sem previsão
Somos necessários de sol, precisamos do calor, das praias e do amor.
Mais um gole da cerveja estupidamente gelada, um golpe de faca ainda no coração
Dor constante que aprendi a lidar, fingir que ainda vai dar, que consigo respirar
Remédios são sonetos secretos que tentam carimbar em mim pra me derrubar.
Sonoros sonhos que me abatem nas madrugadas sonoras de uma música sinistra do Metálica
Prefiro encarrar a dor do real, sentir me rasgar o peito, entender que eu derreto, mas não pereço
Milhares de pensamentos me afligem e querem sugar o meu conceito amado de recriar.
Adorava saborear a alegria eterna de mais uma vivência completa, condenada a me chamar
Rapaz e moça sorte elevada de se amar, meninos e meninos, meninas e meninas prestes a se entregar
Não me julgue, não me culpe só quero acabar logo com isso, antes que isso acabe comigo