Busca
Busca
É nas alvoradas que abrigo, procuro.
Pois, deixei perder — me pelas estações
E, com tristeza caminhando no escuro
Busco - me pelo céu na imensidão...
Procuro - me e, sem me encontrar vou seguindo
de cabeça baixa, sofrendo calada.
Nos meus sonhos vejo - me sempre partindo
Rumando sozinha pelas madrugadas.
Momentos tristonhos tenho que enfrentar;
Se é frio o calor meu corpo implora,
Mas é sempre noite em mim no madrugar
É nesse silêncio que minha alma chora.
Tão só… sou um barco perdido sem porto
com ondas bravias, com águas revoltas...
De tantas partidas sinto - me, já, morto
Co' o corpo a vagar pela vida estou solta!
Márcia A Mancebo