LINHA DO TEMPO...
NA LINHA DO TEMPO
Um limite imperceptível é a linha do tempo...
Uma fronteira entre o real, o futuro e o passado!
Linha reta ou tortuosa, curta ou longa é o rabisco
Que deixa à memória e lembranças, nossas lambanças!
Bem pra lá dos tempos idos, escondem-se atrás
Da linha do tempo, relances de vida nos limites
Do hoje, e do agora. Daqui a pouco ficam fora
Embora ligue o ontem, e o agora, são convites
Às lembranças de uma linha do equador, de um
Mundo com Norte e Sul... Dos meridianos com os
Fusos horários, que dão o tempo intermediário...
Entre os momentos felizes, e os insanos!
Linha temporal ou atemporal, numa corda bamba,
Que balança sobre os abismos existenciais... E, outras
Linhas, que, apenas riscam o chão de estrelas, pleno
De felicidades e alegrias, e abraçam-na com empatias!
Linhas tênues... Linhas riscadas... Ligam o ontem ao agora.
Projetam o depois ao futuro... Vai cair o fruto maduro!
No outono com cópias em papel carbono, o passado vem
Como suborno atrás da linha do tempo para o futuro!
Fronteira, que delimita o que passou, o que está passando,
E, o que passará... Tudo no seu devido tempo, antes e
Após a “LINHA DO TEMPO” inexorável e imperceptível!
Destino, que não muda. É imutável e incorrigível!
Jose Alfredo