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ECO VAZIO
Maria de Fatima Delfina de Moraes
O frio, a fome, a dor...
Por onde andam os clamores de amor.
Corpos encolhidos nas calçadas
entre os arbustos das praças,
tristes ais sob viadutos
humanos vivendo em luto...
Ecoa na manhã um grito de dor:
jazz um corpo consumido pelo frio.
Restou um grande vazio
na imensa palavra amor...
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