Ego
Tal como Kafka
E seu artista da fome
Você fabrica
Uma aura insone
Usa de seu momento infame
Para conseguir
Alguém que se encante
Pelo seu comportamento
De infante
Matraca
Que abarca
Palavra
De monarca
Rei da mata
Governante
Do nada
Percepção
Nada sensata
Tão raso e tão opaco
Quanto nata
Prece negativa
Praga ativa
Tristeza viva
Da esperança, faz comida
As trevas, abriga em tripa
Com desespero, faz ripa
Faz tua casa, teu abrigo
E com quem tenta com a cura
Lhe presentear
Você briga
Quer me comprar
Com esmola mequetrefe
Fico ofendido
igual vitima de tabefe
Barganha é para pessoas fracas
Medrosas
E sem a valentia para fincarem
Seus pés no chão
E serem adultas
Não adiante chorar
Sobre ingratidão
Se o seu apoio nunca foi
Requisitado