Provando do desconhecido
Provando do desconhecido
Mergulhei em tua boca
Profanamente e em nenhum
Momento eu me arrependi em
Ter me entregue aos meus desejos.
Nem toda arte é vendável
E nem tudo que estar a venda
Pode se chamar de arte
Só porque estar em um
Espaço cultural...
Ao homem tudo pode
Já a mulher até em
Momentos de carências
Precisa ocultar pra não
Ser recriminada.
Submergi no calor
Afrodisíaco de tuas caricias
Entregando-me deliciosamente
Aos seus beijos e corpo
Profanamente desejosa
Em degustar o sabor do proibido.
Viajando alucinadamente pelas
Malicias envolventes do sexo
Com um amante secreto
Gozando em êxtase
Arrependida por ter-me
Privado por tanto tempo.
Por dentro de casa
Sentir-me carente
Mesmo dialogando
Com meu marido.
O escondido muitas vezes
Oxigena o casamento.
Jujulia guedes