O tal fardo
Talvez a meia noite eu tenha um infarto
Ou descubra que um bom alaúde não faz um bom bardo
Em meio a plateia e aplausos fico grato
Pois dá forças para carregar o meu bendito fardo
Pois que essa oração o torne eterno
Que essas dores sejam levadas pelo vento
O mundo que todo aplauda esse prazer moderno
Ou rogue suas pragas pelo seu contentamento
Julgaram todos aqueles que saíram da caverna
Mas quando apagaram seu fogo tiveram o prazer em levantar
Hipócritas que nos tratam feito pecado
Foram eles o culpado desse instrumento quebrado
Seria esse o conto do vigário?
Aquele mesmo fervor que julgaria um bardo?
Quem foi aquele que contou sobre o mundo imaginário?
Foi aquele que superou o medo de sair do condado
Cantai para os homens
Encantai as mulheres
Enrolai os burgueses
Encorajai os guerreiros
Traga-me uma nova lira
Pois essa é minha partida
Carregarei todas as dores
E também os seus temores