Cotidiano urbano

A força da vida existe e é a energia vital

E viver a vida é lutar! É ser forte e vivo.

E nesta realidade em que sobrevivemos

Só vejo mentiras e promessas absurdas

De pessoas que buscam o poder político

Há quanto tempo eu só vejo desilusões

E estúpida violência sem nenhum nexo!

Eu mesmo fui vítima da violência urbana

Há quanto tempo eu só vejo caos social

A se alastrar por esse imenso e rico país

Hoje vivemos tempos obscuros e cruéis

Ninguém pode mais confiar em ninguém

A sociedade está cada vez mais caótica

E ninguém sabe mais em quem confiar!

Pois o cidadão comum vive angustiado

Procurando se proteger de algum jeito

Nesta carnificina de cotidiana violência!

Onde o tráfico faz parte desta realidade

Vivemos o fio da navalha do submundo

Da criminalidade causadora desse caos.

TEXTO DO LIVRO:

INQUIETUDE, INTROSPECÇÃO E RESILIÊNCIA POÉTICA. 2017.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 10/05/2022
Reeditado em 10/05/2022
Código do texto: T7513107
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