Cotidiano urbano
A força da vida existe e é a energia vital
E viver a vida é lutar! É ser forte e vivo.
E nesta realidade em que sobrevivemos
Só vejo mentiras e promessas absurdas
De pessoas que buscam o poder político
Há quanto tempo eu só vejo desilusões
E estúpida violência sem nenhum nexo!
Eu mesmo fui vítima da violência urbana
Há quanto tempo eu só vejo caos social
A se alastrar por esse imenso e rico país
Hoje vivemos tempos obscuros e cruéis
Ninguém pode mais confiar em ninguém
A sociedade está cada vez mais caótica
E ninguém sabe mais em quem confiar!
Pois o cidadão comum vive angustiado
Procurando se proteger de algum jeito
Nesta carnificina de cotidiana violência!
Onde o tráfico faz parte desta realidade
Vivemos o fio da navalha do submundo
Da criminalidade causadora desse caos.
TEXTO DO LIVRO:
INQUIETUDE, INTROSPECÇÃO E RESILIÊNCIA POÉTICA. 2017.