Dignidade

Um verso provido da mais pura verdade

Levarei o ego alheio para os covis do submundo

Pois os maiores não exibem a sua humildade

Esse é o peso divino em cima de um moribundo

É rica sua vontade de humilhar meus feitos… que maldade

Mas a realidade é simples, você é infeliz

E tenta aprisionar-me a essa sua falsa realidade

Eu sempre me pergunto “que mal eu lhe fiz?”

Acho que não reparou o fervor em meus olhos

não te culpo, afinal os tolos só veem o que querem

Era a mais pura determinação em sua essência emanando desses olhos

talvez você não deva crer que o meu canto soará enquanto os dias estenderem

Levantarei meu martelo e voltarei ao meu refúgio

Cantarei amanhã enquanto me resta cordas em meu violão

E direi ao mundo o motivo que você tanto fugiu

Pois ainda me resta aquela chama de determinação

Eu forjei todas as peças que hoje uso para escrever esses versos

E mesmo assim você ainda insiste em dizer que tenho dívidas a pagar?

Me poupe, eu não me lembro de ter te cobrado copyright por ecoar meus versos

Acho que você se esqueceu daquelas palavras que me disse e farei você parar

Sou aquele você querendo ou não, que ergueu a caneta até terras distantes

O garoto da casa que fez seu nome valer uma certa moral

E em nenhum momento precisou desse seu banco velho para alcançar as cadentes

Pois eu fiz as estrelas caírem para esse mundo mortal

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 07/05/2022
Código do texto: T7511119
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