Dignidade
Um verso provido da mais pura verdade
Levarei o ego alheio para os covis do submundo
Pois os maiores não exibem a sua humildade
Esse é o peso divino em cima de um moribundo
É rica sua vontade de humilhar meus feitos… que maldade
Mas a realidade é simples, você é infeliz
E tenta aprisionar-me a essa sua falsa realidade
Eu sempre me pergunto “que mal eu lhe fiz?”
Acho que não reparou o fervor em meus olhos
não te culpo, afinal os tolos só veem o que querem
Era a mais pura determinação em sua essência emanando desses olhos
talvez você não deva crer que o meu canto soará enquanto os dias estenderem
Levantarei meu martelo e voltarei ao meu refúgio
Cantarei amanhã enquanto me resta cordas em meu violão
E direi ao mundo o motivo que você tanto fugiu
Pois ainda me resta aquela chama de determinação
Eu forjei todas as peças que hoje uso para escrever esses versos
E mesmo assim você ainda insiste em dizer que tenho dívidas a pagar?
Me poupe, eu não me lembro de ter te cobrado copyright por ecoar meus versos
Acho que você se esqueceu daquelas palavras que me disse e farei você parar
Sou aquele você querendo ou não, que ergueu a caneta até terras distantes
O garoto da casa que fez seu nome valer uma certa moral
E em nenhum momento precisou desse seu banco velho para alcançar as cadentes
Pois eu fiz as estrelas caírem para esse mundo mortal