Normal
Tudo normal, mais um dia nasceu
Quase nada dali lhe espantou
Subiram as horas até vir a metade
E sem nenhum alarde seguia
Os repasses das forças e nele cansaço
Supondo que foi embora e adormeceu
Caindo a noitinha de frieza sedenta
O céu presente e a repetida sensação
De ter o dever de servir aos moradores
E os favores ofertando a tantos dispersos
O ingrato pensa assim, é tudo normal
Acredita que tudo existe para que o atenda.