Dia de faxina

Rara manhã silenciosa, enquanto o chá esfria,

Gotículas de chuva embaçam a janela...

Ponteiros parados...

Súbita e repentina introspecção toma conta de mim.

Nesta roda da vida, quase nunca há tempo

De curar feridas que vivem abertas,

Viver é tomar bebida quente às pressas,

Antes de estar com sede.

Memórias empoeiradas se espalham pelo chão ao som

De velhas canções, tatuagens desbotadas de momentos que ficaram lá para

sempre, pelos cantos, pelos tempos.

Alle Braga
Enviado por Alle Braga em 26/04/2022
Código do texto: T7503347
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